Como escolher entre o Spike2 e o Signal

Existem bastantes semelhanças entre estes os dois. Ambos podem ser instalados tanto como 64-bit ou 32-bit aplicações Windows, capazes de operar o Power1401 ou o Micro1401, e condicionadores de sinal tais como o CED 1902 e a gama de amplificadores Digitimer D360 em aquisição de sinal multi-canal. Ferramentas de análise de ambos os programas incluem média e FFT (multi-canal) e canais Virtuais (calculados) para aritmética entre-canal e geração de forma de onda. Ambos os programas têm comandos de menu compreensivos e um poderoso modo de operação controlado por script.

Geralmente, experiências envolvendo resposta evocada com latências relativamente curtas irão beneficiar ao utilizar o Signal. Um factor decisivo, quando escolhendo entre o Signal e o Spike2, é caso gravações de longa duração são necessárias. O Spike2 pode ser usado como uma forma de osciloscópio e gravar dados contínuos bem como episódicos, no entanto falta-lhe a randomização automática da geração de estímulos que é uma das principais funcionalidades do Signal.

As diferenças são primeiramente no tipo de aquisição de sinal, e seguidamente nas funcionalidades especializadas.

Aquisição de dados

O Spike2 é desenhado para gravar dados contínuos: formas de onda, eventos digitais e marcadores, como um gravador de gráfico muito inteligente. Formas de onda podem ser capturadas em taxas de amostra independentes. Isto permite que o sistema grave ensaios que envolvam sinais de baixa frequência, como a respiração, bem como sinais de alta frequência, como a actividade nervosa, num menor ficheiro que de outra forma seria possível.

O Signal é desenhado para capturar dados episódicos accionados ou não accionados de forma de onda, como um osciloscópio. Todos os canais de forma de onda partilham da mesma taxa de amostra. Com o diálogo de saídas incorporado é fácil configurar protocolos para enviar comboios de estímulos e formas de onda com amplitude e duração variáveis para ensaios do tipo LTP, LTD, TMS e patch/voltage clamp. O protocolo de saída pode ser modificado e alterado para outros durante a gravação.

Funcionalidades especializadas

O Spike2 tem reconhecimento de forma de pico, agrupamento de pico, filtragem digital e muitas ferramentas de análise do domínio de tempo, que são úteis para analisar e mostrar comboios de pico. O Spike2 também tem um sistema compreensivo de detecção de características que é útil para encontrar e medir formas de onda, como complexos de ECG.

O Spike2 é capaz de produzir saídas complexas como uma combinação de formas de onda e eventos. Estas podem controlar interruptores e motores em, por exemplo, um ensaio comportamental de longa duração. Canais de vídeo podem ser capturados e ligados aos ficheiros de dados.

O Signal inclui suporte para uma gama de estimuladores TMS e de corrente contínua. Até dez estimuladores podem ser controlados simultaneamente, e as suas intensidades e tempos de disparo automaticamente alterados. Funções embutidas para estudos TMS incluem a estimação de limiar MTAT (PEST) bem como ordenação de protocolos rando e semi-randomizados de estados de estímulo.

Fixação dinâmica usando até 15 independentes modelos é suportada em altas taxas com o Power1401-3 ou Micro1401-4. O Signal também inclui todas as ferramentas necessárias para fixação de membrana tradicional de Patch e Voltage. Os dados de canal único podem ser analisados usando limiarização ou a técnica avançada de SCAN desenvolvida pelo professor David Colquhoun.